quinta-feira, 22 de novembro de 2012

                   Os Alunos de Lagoa Grande, explicam como o projeto de leitura se realizará em sua comunidade e, atentos os colegas das comunidades de Escondida, Junco, Cipó, Bananeiras, Sítio de Baixo  e Lagoa dos Cavalos, entram na onda do projeto. 
                  São muitas as novidades sobre o outro projeto  chamado "minha biblioteca". Logo, logo, teremos imagens da criatividade dos participantes, Este outro projeto é para se pensar em criar espaços criativos em casa ou na comunidade. Aguardem.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

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Multimeios Matoso Filho: Multimeios Matoso Filho: Doação de Livros do Proje...

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Multimeios Matoso Filho: Doação de Livros do Projeto Alvorada


Multimeios Matoso Filho: Doação de Livros do Projeto Alvorada

OPINIÃO DA LEITORA
 









No multimeios do Matoso Filho Pe. José Bruno Teixeira estamos incentivando o prazer da leitura. Educamos com nosso próprio exemplo, muito mais do que palavras de incentivos vazias, pois a fé sem obras é morta já nos diz a própria bíblia. Estamos sendo incentivados a ler e socializar entre os amigos nossas leituras mais interessantes que possam encantar a outras pessoas também. Livros são nossos grandes amigos. Quem ama ler nunca está só e pode selecionar o que existe de melhor para estar a seu lado. Eu estou concluindo pela segunda vez a leitura do livro O Homem que Calculava do nosso professor e escritor brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, mais conhecido como Malba Than. Mesmo não tendo tanta habilidade em Matemática encanta-me a interdisciplinaridade que esse genial autor faz dessa disciplina com a Lingua Portuguesa, História e também Religião. Uma das histórias mais interessantes que acho é do encontro de Beramiz e o Bagdali com o xaque Salém Nasair que teve sua caravana atacado por beduínos e conseguiu escapar oculto na areia entre cadáveres dos seus escravos.





"Ao concluir a narrativa de sua desgraça perguntou-nos com voz angustiosa:


- Trazeis, por acaso, ó muçulmanos, alguma coisa que se possa comer? Estou quase, quase a morrer de fome!


- Tenho, de resto, três pães - respondi.
- Trago ainda cinco! Afirmou, a meu lado, o Homem que Calculava.
- Pois bem – sugeriu o xaque – juntemos esses pães e façamos uma sociedade única. Quando chegar a Bagdá prometo pagar com 8 moedas de ouro o pão que comer!

Assim fizemos. No dia seguinte, ao cair da tarde, entramos na célebre cidade de Bagdá, a Pérola do Oriente.

Ao atravessarmos vistosa praça, demos de rosto com uma aparatoso cortejo. Na frente marchava, em garboso alazão, o poderoso Ibraim Maluf, um dos vizires.O vizir, ao avistar o xaque Salém Nasair em nossa companhia, chamou-o e, fazendo parar sua poderosa guarda, perguntou-lhe:

- Que aconteceu, ó meu amigo? Por que te vejo chegar a Bagdá, roto e maltrapilho, em companhia de dois homens que não conheço?
O desventurado xaque narrou, minuciosamente, ao poderoso ministro, tudo que lhe ocorrera em caminho, fazendo a nosso respeito os maiores elogios.
- Paga sem perda de tempo a esses dois forasteiros – ordenou-lhe o grão-vizir.


E, tirando de sua bolsa 8 moedas de ouro, entregou-as a Salém Nassir, acrescentando:

- Quero levar-te agora mesmo ao palácio, pois o Comendador dos Crentes deseja, com certeza, ser informado da nova afronta que bandidos e beduínos praticaram, matando nossos amigos e saqueando caravanas dentro de nossas fronteiras.


O rico Salém Nassir disse-nos então:

- Vou deixar-vos meus amigos. Antes, porém, desejo agradecer-vos o grande auxílio que ontem me prestastes. E para cumprir a palavra dada , vou pagar já o pão que generosamente me dest


E dirigindo-se ao Homem que Calculava disse-lhe:

- Vais receber pelos cinco pães, cinco moedas!


E voltando-se para mim, ajuntou:

- E tu, ó Bagdali, pelos três pães vais receber três moedas!


Com grande surpresa , o calculista objetou respeitoso:

- Perdão, ó Xaque. A divisão feita deste modo modo pode ser muito simples, mas não é matematicamente certa! Se eu dei cinco pães devo receber 7 moedas; o meu companheiro, o bagdali, que deu três pães, deve receber apenas uma moeda.
- Pelo nome de Maomé! - interveio o vizir Ibraim, interessado vivamente no caso – Como justificar estrangeiro tão disparatada forma de pagar 8 pães com 8 moedas? Se contribuíste com 5 pães, por que exiges 7 moedas? Se o teu amigo contribuiu com três pães, por que afirmas que ele deve receber uma única moeda?


O Homem que Calculava se aproximou-se do prestigioso ministro e assim falou:


  • Vou provar-vos, ó vizir, que a divisão de 8 moedas, pela forma por mim proposta, é matematicamente certa. Quando, durante a viagem, tínhamos fome, eu tirava um pão da caixa que estavam guardados e repartia-o em três pedaços, comendo, cada um de nós, um desses pedaços. Se eu dei 5 pães, dei é claro, 15 pedaços;se o meu companheiro deu 3 pães, contribuiu com 9 pedaços. Houve assim um total de 24 pedaços, cabendo, portanto 8 pedaços para cada um. Dos 15 pedaços que dei, comi 8; dei, na realidade 7; o meu companheiro deu como disse, 9 pedaços e comeu, também 8;logo deu apenas1. Os 7 pedaços que eu dei e que o bagdali forneceu formaram os 8 que couberam ao xaque Salém Nasair. Logo, é justo que eu receba 7 moedas e meu companheiro, apenas uma


O grão -vizir, depois de fazer os maiores elogios ao Homem que Calculava, ordenou que lhe fossem entregues sete moedas, pois a mim me cabia por direito, apenas uma. Era lógica, perfeita e irrespondível a demonstração apresentada pelo matemático.

- Essa divisão – retorquiu o calculista – de sete moedas para mim e uma para meu amigo, conforme provei, é matematicamente certa, mas não é perfeita aos olhos de Deus!


E tomando as moedas na mão dividiu-as em partes iguais. Deu-me uma dessas partes (4 moedas), guardando, para si, as quatro restantes.

- Esse homem é extraordinário – declarou o vizir – Não aceitou a divisão proposta de 8 dinares em duas parcelas 5 e 3, em que era favorecido; demonstrou ter direito a 7 e que seu companheiro só devia receber um dinar, acabando por dividir 8 moedas em duas parcelas iguais que repartiu, finalmente, com o amigo.
E acrescentou com entusiasmo: 
- Mac Allah! Esse jovem além de parecer-me sábio e habilíssimo nos cálculos e na Aritmética, é bom para o amigo e generoso para o companheiro. Tomo-o, hoje mesmo, para meu secretário!
- Poderoso Vizir – tornou o Homem que Calculava – vejo que acabou de fazer com 32 vocábulos, com um total de 143 letras, o maior elogio que ouvi em minha vida, e eu, para agradecer-vos, sou forçado a empregar 64 palavras nas quais figuram nada menos que 286 letras. O dobro, precisamente! Que Alá vos abençoe e vos proteja!

Com tais palavras o Homem que Calculava deixou a todos nós maravilhados com sua argúcia e invejável talento. A sua capacidade de calculista ia ao extremo de contar palavras e letras de uma frase que acabara de ouvir.”

                      Lindete (Prof. do Centro de Multimeios).

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Doação de Livros do Projeto Alvorada




A Escola Matoso Filho elabora projeto para doar os livros antigos do projeto Alvorada, que já estão em desuso pelo tempo estipulado para cumprir sua função dentro da Escola. A orientação da 10ª CREDE é a de que os usuários possam ser alunos da própria Escola. Veja fotos da entrega, que também sinaliza o início de um outro projeto chamado "Minha Biblioteca", segundo o qual os alunos concorrerão construindo, de modo criativo, seu pequeno espaço de leitura em casa, o qual poderão chamá-lo de " Minha Biblioteca." Aproveitem para participar. Vejam regulamento no Centro de Multimeios da Escola.